27 de fevereiro de 2011
"Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egocentrismo e o que não mata com certeza fortalece. Vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Essa história de que é melhor acordar arrependido do que dormir com vontade é mentira! Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Nem todo mundo é tão legal assim e de perto ninguém é normal. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente. Não é preciso perder pra aprender a dar valor e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida e o que nunca deveria ter entrado nela. Pra qualquer escolha segue alguma conseqüência. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado. Ás vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer, a vida continua. O tempo sempre vai ser o melhor remédio!"
“Você precisa saber desde agora, desde cedo, que as coisas passam. As coisas mudam. Que até você terminar isso aqui, essa história toda de vida, muita coisa se vai e muita coisa volta. Ou não volta. E se não voltar é porque você precisa guardar na memória e não esquecer. E se você esquecer, tanto faz. A história já foi feita. É como eu aprendi: O passado passou para nós, mas nós não para o passado.”
(via Federico Devito)
15 de fevereiro de 2011
Lanterna Dos Afogados
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Prá quem precisa chegar...
Dos desesperados
Há um cais de porto
Prá quem precisa chegar...
Eu tô na Lanterna
Dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...
Dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...
Uma noite longa
Pr'uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar...
Pr'uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar...
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar...
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar...
Eu tô na Lanterna
Dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...
Dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...
14 de fevereiro de 2011
Eu sei como é tudo isso,
Eu sei como é se segurar e deixar para chorar só quando ligar o chuveiro, assim ninguém percebe. Eu sei como é refletir sobre a vida antes de dormir e se certificar de que ninguém está ouvindo para começar a soluçar. Eu sei como é sofrer tão dolorosamente que as vezes você precisa fingir que vai ao banheiro, ou beber água, apenas para lavar o rosto e se recompor. Eu sei como é ter os olhos úmidos e aquele medo de que não seja forte o suficiente para segurar as lágrimas quando está em público. Eu sei como é sentir aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que você cede e chora. Eu sei como é sentar na cama, pegar o travesseiro e chorar tanto, mas tanto, que se surpreende com o rio que terá que esconder da sua família. Acredite, eu sei como é tudo isso.
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